Patrocine a vacina brasileira
20, Março de 2024 Imunologia
Uma vacina brasileira contra o novo coronavírus está a caminho – e você pode ajudar a fazê-la chegar à população o mais breve possível.
Em desenvolvimento no Instituto de Investigação em Imunologia (iii), sediado no Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo (SP), a pesquisa que resultará na vacina é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – mas as verbas são insuficientes diante da urgência por uma imunização em larga escala. Para garantir os recursos necessários ao aceleramento seguro do processo, os pesquisadores envolvidos, coordenados pelo imunologista Jorge Kalil, deram início a uma campanha nacional para doações.
AO DOAR, SEU NOME OU A MARCA DA SUA EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONSTARÁ NO SITE E NAS COMUNICAÇÕES DO III COMO APOIADOR DA VACINA BRASILEIRA CONTRA A COVID-19
São necessários R$ 2 milhões adicionais, mas interessados em contribuir podem doar qualquer quantia. Os valores devem ser depositados na conta da Fundação Zerbini, entidade sem fins lucrativos responsável por investimentos nas atividades promovidas pelo InCor.
Fundação Zerbini
CNPJ. 50.644.053/0001-13
Banco do Brasil
Ag 3221-2
CC 6994-9
“A Covid-19 continuará a ser uma ameaça até que tenhamos pelo menos 80% da população imunizada. É para isso que estamos trabalhando, e contamos com o apoio dos brasileiros para proteger nossa população o quanto antes”, diz Kalil, professor de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador do iii.
Assista ao vídeo da revista Veja sobre o desenvolvimento da vacina brasileira:
POR QUE UMA VACINA BRASILEIRA?
Diante da pandemia, o iii adotou uma estratégia para acelerar o desenvolvimento da vacina: criar uma partícula semelhante ao coronavírus, a VLP (sigla em inglês para “virus-like particle”). Ela funciona como um vírus oco, sem o material genético do coronavírus dentro – e que é responsável pela transmissão da Covid-19. Trata-se de uma forma rápida de induzir o organismo a produzir anticorpos como se estivesse sendo infectado e, com isso, ficar imunizado contra uma infecção real.
O método já foi adotado em outras vacinas, como as contra hepatite e HPV, e já vem sendo estudado e aprimorado há tempos pelos pesquisadores do iii para o controle de outras doenças, como zika e dengue. Agora, os esforços estão concentrados no combate ao novo coronavírus, o que agiliza o processo.
As vacinas em desenvolvimento em outros países usam uma ferramenta genética para reproduzir uma sequência do DNA do coronavírus, num processo mais demorado. Além disso, os cientistas brasileiros no iii pretendem inserir no VLP a espícula do coronavírus, parte responsável por infectar as células humanas. Assim, o organismo gera anticorpos contra ela, inibindo o coronavírus de entrar na célula e, consequentemente, de se multiplicar, já que ele não é capaz de fazê-lo do lado de fora.
Uma vacina produzida no Brasil também atende as necessidades próprias da nossa população e é mais fácil de ser produzida em larga escala, para imunização em todo o território nacional.
PASSO A PASSO
Desde fevereiro, os cientistas estão trabalhando intensamente nas moléculas que serão usadas na construção, em laboratório, das proteínas que formam a espícula do vírus. Com isso, passam a traçar hipóteses sobre a quantidade de aminoácidos necessários para a proteína gerar anticorpos suficientes para neutralizar o vírus.
Em seguida vem a fase experimental, quando células de um animal serão submetidas à vacina para sabermos se ela funciona. Para isso, os cientistas extraem o soro do animal supostamente imunizado pela vacina e o colocam em células suscetíveis ao vírus. Depois, injetam o vírus nas células e analisam se os anticorpos bloqueiam sua ação.
Se der certo, é feito o teste em camundongos geneticamente modificados, já quem em geral esse animal não é suscetível ao novo coronavírus. Eles são vacinados e submetidos ao vírus para que os cientistas acompanhem se ficam doentes ou não.
Caso a vacina funcione no camundongo, os testes em animais são refeitos para se chegar a uma dose ideal e não tóxica, órgão a órgão. Só então começam os testes em humanos.
Siga o iii para acompanhar cada novo passo: @imunobr no Instagram, Twitter e Facebook.
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